Todo
o nosso trabalho visa em primeiro lugar ter como plataforma os grupos de
oração, pois é lá que está a matéria prima do ministério de pregação. É no
grupo de oração que nasce 100% de todo carisma do ministério de pregação e
também de outros ministérios, mas ultimamente estamos nos esquecendo deste
grande celeiro onde brota o carisma e com isso, estamos perdendo muito tempo,
aliás, conheço muitos pregadores que nem freqüentam mais seus grupos de oração.
Todo
pregador precisa estar com os pés plantados no seu grupo de oração e precisa,
primeiramente, fazer acontecer às quatros áreas fundamentais. Digo que, o bom
pregador nem sempre é aquele que prega muito bem, mas é aquele que se preocupa
com a formação de outros pregadores.
A
pregação é o ponto central, é o fundamento da motivação do Grupo de Oração. É
ela que motiva o povo a rezar. É necessário que se anuncie a Palavra para que o
Espírito Santo seja derramado.
No
texto de Atos 2 é esta a seqüência que percebemos: Pedro, cheio do Espírito
Santo, se destaca dos demais e com voz forte anuncia o Evangelho aos que se
ajuntavam ali que, com os corações atingidos, perguntam o que devem fazer para
receber, também eles, o dom do Espírito. A pregação motiva e o povo reage,
pedindo, louvando, cantando... Pedro fez a pregação. O povo reage, pergunta.
Ele faz uma proposta de conversão e tudo vai acontecendo. Pedro não dá
respostas no lugar do povo.
Pregação não é ensino. Ela não objetiva atingir a inteligência, mas o coração. Não que o conhecimento da Santa Doutrina não seja necessário, mas não é neste momento. Aqui se trata do ANÚNCIO DO QUERIGMÁTICO, ou seja, a proclamação do QUERIGMA. Não temos de levar a pessoa a entender intelectualmente o que estamos falando, mas experimentar a misericórdia de Deus que se manifesta em Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor.