ARAUTOS DA SALVAÇÃO - Ai de mim se não evangelizar

COMO ORGANIZAR A PREGAÇÃO?

A) CONSIDERAÇÕES:

Uma boa mensagem se perde numa pregação desorganizada. Chutar argumentos, sem o mínimo de organização, não produz efeito nenhum. Existem diversas maneiras de se organizar uma pregação. Adotaremos a divisão clássica: introdução, desenvolvimento e conclusão (peroração).

B) INTRODUÇÃO:

A Introdução tem como objetivo animar o auditório para o que se vai pregar visa captar a atenção de todos. Nela também se faz a motivação inicial que é a exposição geral do tema a ser pregado; pode ser feito através de uma citação bíblica e não deve ser muito longa. Deve conter um plano abrangente da pregação. Não pode conter muitas idéias, no máximo três, para evitar a dispersão e a confusão.

C) DESENVOLVIMENTO:

É o corpo da pregação, sua parte mais longa. Nesta parte da pregação as idéias expostas na introdução, são trabalhadas uma a uma, buscando formar um todo compreensível ao auditório. Compõe-se de:

C.1- Enunciado: continuidade da motivação inicial deve conter de uma forma concisa, toda mensagem que se quer dar.

C.2- Argumentação: explicação do que se deseja, alinhando-se argumentos que confirmam a mensagem (argumentos bíblicos, teológicos, filosóficos e vivenciais).

C.3- Aplicação: trata-se de aplicar ao auditório o que se está anunciando incluindo-o na pregação. A aplicação deve: familiarizar, socializar, eclesializar e personalizar, levando a pregação a se “encarnar” na vida e tornar-se próxima de cada ouvinte. Deve conter exemplos que tornam possível o que se fala. (aqui se encaixa o testemunho pessoal).

D) CONCLUSÃO (PERORAÇÃO):

Muitas vezes uma pregação é salva por uma boa conclusão. Ela compõe-se de:

D.1- Resumo: reúne o tema pregado dando uma visão geral, deve ser gancho para o imperativo, ou convite a ação.

D,2- Imperativo ou chamado a ação: exortação final que contém: um desafio, exortação, chamamento, deve provocar uma atitude do auditório em relação ao que se pregou.

D.3- Oração final: feita na orientação do imperativo para que a Palavra seja eficaz agora (regar). Pode-se pedir atitudes concretas, é Deus que age.

INSPIRAÇÃO

Considerando-se que a pregação é um mistério sobrenatural, deve-se contar com a graça de Deus para realizá-la. A Inspiração (Unção) se traduz na Vida Interior da pregação. Devemos estar atentos ao sopro de Deus e enfunar nossas velas nesta direção. Não devemos caminhar além daquilo que foi preparado, rezado e inspirado. Devemos ser a exemplo de Paulo que pregava sempre cheio deste sopro de Deus. (Ler 1 Cor. 2,1-5).