ARAUTOS DA SALVAÇÃO - Ai de mim se não evangelizar

UM ROTEIRO

O roteiro é o corpo da pregação.
Ter um roteiro acaba com o medo de não ter o que falar quando der um branco.
Nossos trabalhos e correrias do dia-a-dia nos tentam a fazer o improviso, e com ele o medo do fracasso, impedindo a unção.
Fazer um roteiro não quer dizer falta de confiança no Espírito Santo, mas um zelo para com a Palavra e para com os irmãos da assembléia.
Existem irmãos, que por terem uma vida de oração extraordinária, não utilizam roteiros e nem por isso suas pregações deixam de ser ungidas.
É preciso que cada pregador haja da forma necessária. Pregar sem roteiro é um fruto de uma vida de oração excepcional; por outro lado, fazer um roteiro para pregar é, sobretudo, um gesto de humildade e dependência do Senhor.
Ter um roteiro nos impede de sairmos do tema da pregação.
Um bom roteiro deixa brechas para o Espírito se manifestar no pregador.
Roteiro não é para engessar o Espírito Santo.

Estruturas do Roteiro
Introdução:
É a parte mais difícil de uma pregação, pois é o primeiro contato com o povo.
É o início da pregação.
É o momento de cativar ou chamar a atenção do povo para a Palavra que começa a ser pregada.
Toda pregação tem que ser motivadora. É na introdução que o pregador motiva o povo a ouvi-lo.
Apresentar o tema a ser pregado de forma a chamar (prender) a atenção da assembléia.
A introdução deve ser breve, rica em conteúda, simples, objetiva, alegre, comunicativa, verdadeira.

Desenvolvimento:
Desenvolvimento é o ato de se expor algo. Explicar as idéias apresentadas na introdução.
No desenvolvimento explanam–se os tópicos da introdução, sustentando-os com argumentos ungidos e bem fundamentados.
O desenvolvimento também é o ato de progredir, aumentar, fazer crescer a expectativa do povo dentro do tema anunciado.
Á medida  que o leitor vai desenrolando e lendo o pergaminho, vai aumentando o conhecimento do seu conteúdo.

Conclusão:
Não esqueçamos ”A última impressão é a que fica”. Uma boa conclusão é resultado de uma pregação eficaz.
Uma conclusão ruim pode colocar por terra uma belíssima pregação.
A conclusão nunca pode ser uma negativa.