1. BIBLICAMENTE, O QUE SÃO OS SINAIS?
·
“Israelitas, ouvi estas
palavras: Jesus de Nazaré, homem de quem Deus tem dado testemunho diante de
vós com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele realizou no meio de
vós como vós mesmos o sabeis” (At 2,22).
·
São testemunhos de Deus. Deus
testemunha a favor de si mesmo por meio dos sinais e prodígios que realiza por
meio da pregação:
Testemunha que ele existe, que é bom, que no enviou e envia o Espírito
Santo.
Testemunha a favor do pregador (se ele for autêntico?)
2. QUE ESPÉCIES DE SINAIS?
a)
Toques do Espírito Santo: o coração arde, queima, é abrasado (Lc 24,32); anima,
motiva, alegra, converte
b)
Entendimento e compreensão
–
Entendimento: faculdade compreender intelectualmente;
–
Compreensão: capacidade de conter em si, em sua natureza; perfeito domínio
intelectual.
c)
Curas;
d)
Milagres;
e) Exorcismos.
3. FUNDAMENTOS BÍBLICOS
a) “... de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel” (Mt 15,31).
a) “... de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel” (Mt 15,31).
b) “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho
a toda criatura. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os
demônios em meu nome, falarão novas línguas,
manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará
mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16,15.17-18).
CONCLUSÃO: Os sinais são bíblicos:
4. FUNDAMENTOS DOUTRINÁRIOS
a) Catec., 156: “... os milagres de Cristo e dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da
Igreja, sua fecundidade e estabilidade ‘constituem sinais certíssimos da
Revelação, adaptados à inteligência de todos’, ‘motivos de credibilidade’
que mostram que o assentimento da fé não é "de modo algum um movimento
cego do espírito”.
b) Catec. 547 – Jesus acompanha suas palavras
com numerosos "milagres, prodígios e sinais" (At 2,22) que
manifestam que o Reino está presente nele. Atestam que Jesus é o Messias
anunciado.
c)
Catec. 2003: A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito
que nos justifica e nos santifica. Mas a graça compreende igualmente os dons
que o Espírito nos concede, para nos a associar à sua obra, para nos tornar
capazes de colaborar com a salvação dos outros e com o crescimento do corpo de
Cristo, a Igreja. São as graças sacramentais dons próprios dos diferentes
sacramentos. São, além disso, as graças especiais, chamadas também
"carismas", segundo a palavra grega empregada por S. Paulo e que
significa favor, dom gratuito, benefício[a36] . Seja qual for seu caráter,
às vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os
carismas se ordenam à graça santificante e têm como meta o bem comum da Igreja.
Acham-se a serviço da caridade, que edifica a Igreja.
d) Apostolicam Actuositatem¸3
e) Christifideles Laici, 24.
CONCLUSÃO: A Igreja aceita, acolhe e incentiva
o uso dos carismas, com os quais o Senhor pode realizar por meio dos pregadores
e das pregadores inúmeros sinais e prodígios.
5. PEDAGOGIA DOS SINAIS
a) Nos
autênticos sinais há mensagens inquestionáveis: João 4 (Samaritana e os
samaritanos)
b) Jesus usava os sinais para evangelizar:
b) Jesus usava os sinais para evangelizar:
– “Mas se
as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que
saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai” (Jo 10,38).
c) Os
sinais abrem os corações dos ouvintes para que aceitem a pregação:
– (O
aluno para aprender precisa ter o coração aberto)
– “A
minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da
sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, para
que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”
(1Cor 2,4-5)
–
“Enquanto Jesus celebrava em Jerusalém a festa da Páscoa, muitos creram no seu
nome, à vista dos milagres que fazia” (Jo 2,23).
Catec. 548: Os sinais operados por Jesus testemunham
que o Pai o enviou. Convidam a crer nele. Aos que a Ele se dirigem com fé, concede o que
pedem. Assim, os milagres fortificam a fé naquele que realiza as obras de seu
Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Eles podem também ser “ocasião de
escândalo”. Não se destinam a satisfazer a curiosidade e os desejos mágicos.
Apesar de seus milagres tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; acusam-no
até de agir por intermédio dos demônios. (Parágrafos relacionados:
156,2616,574,447)
6. UTILIDADE DOS SINAIS
a) Atrai o povo
para ouvir as pregações:
– “Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em
beneficio dos enfermos” (Jo 6,2).
– São os ruídos de Pentecostes:
“Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que
cada um os ouvia falar na sua própria língua” (At 2,6).
– At 3,1-26.
b) Ajuda o povo
a ter fé em Deus:
– CURA DO FILHO
DO OFICIAL: “Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho
está passando bem. E creu tanto ele como toda a sua casa” (Jo 4,53).
– At 2,1-47
c) Os sinais
autenticam e confirmam a pregação
– “Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam” (Mc 16,20).
– “Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam” (Mc 16,20).
– “Este foi ter com Jesus, de noite, e
disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer
esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele”(Jo 3,2).
– “Mas se
as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que
saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai” (Jo 10,38).
d) Os sinais são
usados na canonização dos santos
7. CONDIÇÕES PARA HAVER SINAIS E PRODÍGIOS NA PREGAÇÃO
7. CONDIÇÕES PARA HAVER SINAIS E PRODÍGIOS NA PREGAÇÃO
a) Fé teologal
b) Oração
(propor escala de oração)
c) Jejum
– “Jesus respondeu-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos
digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha:
Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a
esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mt
17,20).
d) Docilidade ao
Espírito Santo
– Para ter e
praticar carismas (dom carismático da fé, carisma da palavra de ciência e da
palavra de sabedoria, carisma da profecia, carisma do discernimento)
8) EMBARAÇOS ÀS PREGAÇÕES COM SINAIS E PRODÍGIOS:
a) Falta de
autoridade espiritual:
– dúvidas
– Incredulidade
– Aceitação do
pecado como não sendo um mal (principalmente dos pecados da vaidade, orgulho e
soberba)
b) Fechamento à
pratica dos carismas:
– Medo, dúvidas,
incredulidades, TRAUMAS.
c) Ações do
Maligno
“Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai.
Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a
verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque
é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).
– Mentiras do Maligno (com as mentiras ele provoca DÚVIDAS E
INCREDULIDADE):
ü Você não tem dom;
ü Seus dons não são verdadeiros;
ü Deus não te escolheu (quando na verdade escolheu);
ü A Igreja não gosta;
ü Vão te rejeitar;
RESUMO
– Por tudo que neste ensino nós ouvimos, CONCLUIMOS
que podemos e devemos pregar a palavra de
Jesus, nosso Deus, nosso Senhor e Salvador, com sinais e prodígios.